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GENÉSIO FRANCO DE MORAES nasceu em 09 de julho de 1909, na região da Jacuba, município de GURINHATÃ-MG, filho de Salustiano Caixeta e de Dona Maria Cândida de Moraes.
Mudou-se para Santa Vitória, que na época, chamava-se Córrego dos Bois, isto em 1913, portanto, tinha naquela época 4 anos de idade. Perdeu o seu pai ainda criança em 15 de agosto de 1915.
Trabalhou de empregado rural, e posteriormente como mascate, nome dado a vendedores ambulantes.
Casou-se em 1936 com Maria Primeira, vindo a ter dois filhos: Salustiano Vasconcelos de Moraes e Iracilda Moraes, esta devida à falta de assistência médica faleceu com 4 meses.
Ficou viúvo em 1939. Em 1947 casou-se com sua cunhada, Violeta Odete de Moraes, com a qual tivera quatro filhos: Darcy Franco de Moraes, Dásio Franco de Moraes, Divino Franco de Moraes e Diocélio Franco de Moraes.
Como sempre de espírito político, Genésio Franco de Moraes, seu irmão Reynaldo Franco de Moraes e seus correligionários políticos, Sebastião Bonito, Francisco dos Reis Goulart, Orlando Franzão, Amador José dos Santos, Padre Francisco Breyner, José Flausino Franco e outros foram os baluartes na luta pela emancipação política do município de Santa Vitória, isto em 1948.
Para Santa Vitória tornar-se emancipada teria que convocar eleições. Em eleições diretas, Genésio foi eleito o primeiro prefeito de Santa Vitória, foi uma época difícil em que a cidade, embora sendo um grande município, não tinha quase nada a oferecer por falta de renda do município.
Fez uma administração voltada para o social, pois assim era a sua prioridade. Instalou postos de saúde, combateu incansavelmente a malária que assolava a parte rural e criou várias escolas municipais.
A falta de emprego era enorme, mas ele dava assistência a todos, tanto que foi nominado o “Prefeito dos pobres”.
Juscelino kubitschec era Governador de Minas Gerais e como eram correligionários o Governador mandou verba para a prefeitura de Santa Vitória com a finalidade de comprar uma patrola e um caminhão, a fim de atender todo o Município.
Com alguns fazendeiros construíram várias casas para os mais carentes, ao lado do atual abrigo Dionísio Souza Santos. Também foi reformado o Cemitério Municipal com cerca fincada.
Foi eleito Prefeito de Santa Vitória pela segunda vez. Instalou serviço de telegrafia, postos de saúde, calçou diversas ruas e avenidas, adquiriu um terreno para construção de um matadouro municipal e outras obras de rotina.
Em 1961 com seus correligionários políticos construíram o Hospital Municipal que hoje funciona a Igreja Sal da Terra.
Com a ajuda da população de Santa Vitória foi construído a primeira ala do Colégio que hoje funciona a Escola Estadual José Paranaíba. Em 1964 foi publicada a criação de acordo com a lei n. 7888, de 25 de setembro de 1964.
Trouxe a primeira estação de telefonia fixa com o apoio do senhor Pio Bonito, seu Vice-Prefeito. Através do Deputado Federal Homero Santos conseguiu criar o Ginásio Estadual de Santa Vitória, Lei 3.296 de 14 de dezembro de 1964.
Em 1960 foi criado pelo MEC a Fundação Educacional Clovis Salgado que em 1964 passou para Ginásio Estadual de Santa Vitória. Os funcionários nesta época eram pagos com uma subvenção da Prefeitura.
Como o Prefeito vinha com a saúde debilitada, faleceu durante o seu segundo mandato, em 16 de março de 1966.
Termina-se a biografia de um homem que dedicou grande parte de sua vida pela emancipação e pelo progresso de Santa Vitória.