No mês de setembro e outubro continuaram as ações de reconstituição da flora em 10 ha da nascente do Córrego da Divisa com os serviços de contenção da erosão com a realização de curvas de nível e bolsões, além da construção de cerca para isolamento total da Área de Preservação Permanente.
Isso se faz necessário pois a área foi selecionada para a compensação da obra de Canalização do Córrego Santa Vitória, e nela há uma nascente que se encontra em processo de erosão e desprovido de vegetação nativa na APP, em cumprimento ao PTRF – Projeto Técnico de Reconstituição da Flora, por meio das Secretarias Meio Ambiente e Pesca e Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Esta segunda etapa foi o serviço de contenção da erosão, que aconteceu em parceria com a Secretaria de Transporte e Serviços Rurais, com a realização de aproximadamente quinze (15) curvas de nível e sete (07) bolsões nas proximidades do local, com o objetivo de reter as águas pluviais e evitar a erosão do solo. Também foi realizado o serviço de construção de cerca em um perímetro de 2,2 km, garantindo o isolamento total e a preservação da APP da nascente do Córrego da Divisa, evitando assim a entrada de bovinos.
“Assim, com a implantação do PTRF na APP do Córrego da Divisa, por meio de várias ações que já foram feitas e serão feitas posteriormente, a área será totalmente revegetada com árvore nativas, sendo que as APP’s desempenham um importante papel ecológico, como proteger e manter os recursos hídricos, conservar a diversidade de espécies de plantas e animais, controlar a erosão do solo e consequentemente o assoreamento e poluição dos cursos d’água”, ressaltou a engenheira ambiental Isadora Silva Queiroz.