Realizado no dia 22 de Novembro / executado pelos seguintes órgãos, entidades e empresas, instituto mineiro de agropecuária (IMA), Prefeitura municipal de Santa Vitória, Empresa de assistência técnica e extensão rural de Minas gerais (EMATER), sindicato rural de Santa Vitória, instituto nacional de processamento de embalagens vazias de agrotóxicos (Inpev), Associação Regional de proteção ambiental de Santa Vitória (ARPA -SV) e SPIC Brasil.
Mais de 2 mil embalagens vazias de agrotóxicos foram recolhidas na última quinta-feira (22), no município de Santa Vitória (MG), durante a coleta itinerante. O evento, que ocorreu das 8h às 16h, foi organizado pela Prefeitura Municipal, com o apoio da SPIC Brasil, Emater – MG, Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV).
A coleta itinerante é uma alternativa aos produtores rurais que têm dificuldade em devolver esse material às unidades de recebimento parceiras do inpEV. O objetivo é evitar que seja feito um descarte incorreto. A ação faz parte do Sistema Campo Limpo, um programa de logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas, gerenciado pelo inpEV, que é referência no mundo inteiro. O Sistema Campo Limpo faz com que esses materiais retornem à cadeia produtiva, depois de utilizados, para serem reciclados ou descartados de maneira adequada (incinerados).
Alceu Ferreira de Queiroz, de 81 anos, foi um dos 28 produtores rurais que participaram da ação este ano. Para ele, que é pecuarista, o evento é fundamental, pois, do contrário, seria preciso levar as embalagens vazias para outra cidade, onde fica o posto de coleta mais próximo. “É um grande benefício tanto para os produtores quanto para a sociedade, pois garante que seja feito o descarte adequado desses produtos”, avalia Alceu.
O agropecuarista Diocélio Franco de Moraes, de 64 anos, também destaca a praticidade e a importância de poder contar com um ponto de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos na cidade. “Sem a coleta itinerante, muita gente acaba jogando esse material fora em qualquer lugar, pois fica inviável levar as embalagens até outro município”, afirma. Ele ressalta ainda a importância do evento para informar aos produtores sobre como lidar com esse material e sobre a necessidade de se fazer o descarte adequado.