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PIO BONITO nasceu em Itapagipe – MG, em 18 de Janeiro de 1931; filho de Sebastião José Ferreira e Gabriela Ferreira de Queiróz. Eram 12 irmãos: Ana, Conceição, Eremita, Rosuita, Carmita, Dionísia, Pio, José, João, Januário, Odete e Guido.
Foi alfabetizado em Campina Verde e em 1938 sua família se mudou para Santa Vitória, onde passou a infância e a adolescência na zona rural do mesmo município.
Estudou em Araguari, onde tirou brevê, pois gostava de voar. Tinha imenso respeito pelos seus pais e irmãos e fez sacrifícios por eles, interrompendo os seus estudos em Araguari para garantir a permanência dos irmãos na escola.
Sua vida social antes do casamento era em Ituiutaba e Santa Vitória. Em 1956 casou-se com a ituiutabana, Joanare Fratari, com quem teve 4 filhos; Rosuita, Otávio, Pio e Rafhael; que se casaram respectivamente com Luiz Humberto, Adriana, Zélia e Sabrina. São 4 netos, Luiz Humberto, Pio Gustavo, Fábio e Pedro e 5 netas, Gabriela, Isabela, Rafaela, Lorena e Ana Laura.
Foi um homem bom, justo, simples, de caráter ilibado, valorizava os estudos, tinha muitos amigos e era muito leal a eles, dentre eles, 2 em especial: Isidoro e Florêncio Cândido.
Era apaixonado por política e sua primeira experiência como homem público foi como vice-prefeito, depois como vereador e Presidente da Câmara de 1968 a 1971. Candidatou-se a Prefeito em 1971 e exerceu o cargo com respeito pelo povo e pelos que trabalharam com ele.
Respeitava sobremaneira seus adversários políticos e era amigo de alguns deles. Sabia defender com grandeza as suas ideias, e tinha proza com todos, inclusive com crianças.
Apoiou muitas pessoas que lhe pediam alguma ajuda e incentivava sempre que elas o procuravam, por uma vida melhor, estudando e trabalhando. Contava muitas histórias e tinha postura à frente do seu tempo. Sempre nos dizia “Sua vida será uma consequência das suas atitudes”.
Era um pai bondoso, amoroso, carinhoso e não mediu esforços para fazer estudar seus filhos. Foi avô por pouco tempo e deixou lembranças eternas nos netos que tiveram o privilégio da convivência com ele.
Morreu em 1991, em decorrência de um câncer de pulmão e deixou uma imensa saudade. Deixou como legado principalmente, o respeito, a justiça e a compaixão.